terça-feira, 11 de junho de 2013

Manejo de Ecossistemas

Manejo de Ecossistemas


Millenium Ecosystem Assessment ReportEcossistemas promovem o bem-estar humano através do fornecimento dos mais variados serviços. A gestão ecossistêmica é uma abordagem para o gerenciamento de recursos naturais enfocada na capacidade dos ecossistemas de suprir as demandas ecológicas e futuras necessidades humanas. 

A gestão ecossistêmica se adapta a necessidades emergentes, a novas informações e promovem o bem estar humano através dos serviços oferecidos.  Fomenta uma visão compartilhada de um futuro desejável da integração de perspectivas sociais, ambientais e econômicas ao manejo de sistemas ecológicos naturais  definidos geograficamente.

Selecionada como uma das seis áreas prioritárias da   estratégia do PNUMA para o período 2010-2013,  a gestão   ecossistêmica requer o desenvolvimento de metodologias,   mecanismos e instrumentos que o PNUMA vem   aperfeiçoando  e colocando à disposição dos países a sua   experiência em:

  • maior integração de abordagens ecológicas nos   processos de planejamento e desenvolvimento;

  • reforço de capacidades e apoio tecnológico para o uso de ferramentas de manejo do ecossistema (conservação, proteção, restauração, gestão sustentável, legislação, certificação);

  • Realinhamento dos programas ambientais e financiamento de medidas de proteção contra a degradação de serviços prioritários do ecossistema;  

  • Avaliação e monitoria  (ex. Indicadores, pesquisa etc);

  • Avaliação de riscos;

  • Definição de metodologias para o pagamentos por serviços ecossistêmicos, mecanismos de incentivos e financiamento;

  • Governabilidade entre gestores públicos, privados e atores sociais relevantes.

Tendo em vista que os serviços ecossistêmicos são interligados (ver figura abaixo) e não podem ser considerados isoladamente, o PNUMA promove uma perspectiva holística para lidar com aspectos como regulamentação, abastecimento, apoio e hábitos culturais, visando reverter o declínio de recursos através de uma maior resiliência e melhor funcionamento dos ecossistemas.

Seleção dos principais elementos  dos serviços de ecossistemas:


Serviços de Ecossistemas

Fig. 1. Representação esquemática dos serviços de ecossistemas selecionados pelo PNUMA, como categorizados nas Avaliações Ecossistêmicas do Milênio (controle, abastecimento, suporte e cultural). 

Clique aqui para saber mais sobre o trabalho do PNUMA em Manejo de Ecossistemas. 


IPECO - OFERECE: CURSO DE CAPACITAÇÃO: PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE ATIVIDADE INDUSTRIAL E AGRÍCOLA

CURSO DE CAPACITAÇÃO: PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE ATIVIDADE INDUSTRIAL E AGRÍCOLA - VÁRZEA GRANDE/MT - TURMA SETEMBRO/2013
Data: 06/09/2013
Valor: R$ 400,00


Curso de Capacitação: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Atividade Industrial e Agrícola

06 á 08 de Setembro de 2013
Várzea Grande / Mato Grosso / Brasil

Curso introdutório para estudantes e profissionais interessados em conhecer ferramentas, abordagens e estratégias direcionadas a enfrentar os atuais desafios do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Atividade Industrial e Agrícola.

Objetivo:

Este curso é de suma importância, uma vez que há necessidade de capacitação de técnicos para conhecimento na área de resíduos e elaboração de planos de gerenciamento de resíduos sólidos – PGRS.

Plano que é parte integrante do processo de licenciamento ambiental e base para a liberação de licenças ambientais.

Nessa perspectiva, os planos deverão ser bases nas concepções, conceituações e outros impostos pela nova legislação pertinente.

O curso se propõe a apresentar ao aluno os tipos de resíduos sólidos, assim como, sua classificação e técnicas de tratamento e/ou disposição final para os gerados nos vários setores das atividades industriais e agrícolas licenciadas.

Capacitação de técnicos e Engenheiros para conhecimento na área de resíduos e elaboração do PGRS.

Local de realização do curso:
Auditório do Hotel Mangabeiras "ARAÇÁ"
Endereço: Avenida da Feb, 1.275 - Manga, Várzea Grande, Mato Grosso.

Data do curso:
02 á 04 de Setembro de 2013

Horário do curso:
Das 08:00 h ás 12:00 h e das 14:00 h ás 18:00 h

Público-alvo:
Profissionais de nível superior, acadêmicos de graduação, pós-graduação e nível técnico atuantes na área de meio ambiente ou interessado/trabalhadores do setor público ou privado em atuar na área de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Atividade Industrial e Agrícola.

Carga horária:
30 horas/aulas (Certificado)

Conteúdo programático:

1 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Industriais
PNRS – Lei 12305/2010;
Legislação ambiental específica sobre resíduos industriais;
Definição e classificação de resíduos sólidos industriais;
As principais fontes de resíduos sólidos industriais: identificação;
Etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos industriais;
O gerenciamento dos resíduos industriais: importância e concepções;
Análise crítica quanto aos diversos tipos de resíduos: contribuições e inferências;
Localização para instalação de centrais de armazenamento de resíduos em relação às leis ambientais;
Sistemas de mitigação na geração de resíduos sólidos;
Localização de equipamentos possíveis de aproveitamento do resíduo;
Relação custo X benefício no gerenciamento do resíduo sólido;
Processo de gerenciamento de resíduos sólidos desde sua geração até a destinação final;
Conteúdo do Plano de gerenciamento de resíduos sólidos industriais;
Análise das tecnologias de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos.

2 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Agrícolas
Legislação ambiental específica sobre resíduos agrícolas;
Definição e classificação de resíduos sólidos agrícolas;
As principais fontes de resíduos sólidos agrícolas: identificação;
Etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos agrícolas;
O gerenciamento dos resíduos agrícolas: importância e concepção;
Monitoramento das etapas do gerenciamento dos resíduos industriais e agrícolas.

Metodologia:
O curso será presencial com aula expositiva e uma aula de campo, visita técnica, com vista técnica para vermos em campo trabalhos realizados na área.

Coordenador de Cursos de Capacitação:
Biólogo, Diretor/Presidente do Instituto IPECO - Professor Esp.Renato Dias de Moraes.  

Ministrante:
Engenheira Sanitarista – Professora Esp. Helen Farias Ferreira, SEMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso) Gerente de Resíduos Sólidos Industriais e Agrícolas.

Currículo Plataforma Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?
id=K4778229E0

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Licença de resíduos perigosos é emitida por órgão federal

Licença de resíduos perigosos será emitida por órgão federal

Da Reportagem

Desde maio deste ano a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) deixou de emitir a Autorização de Transporte Interestadual de Resíduos Perigosos. A partir dessa data, o documento passou a ser emitido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A Instrução Normativa do Ibama (I.N.) nº 05/2012, de 09 de maio, publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de maio, dispõe sobre o procedimento transitório de autorização ambiental para o exercício da atividade.

A gerente de Resíduos Urbanos e Hospitalares, da Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos da Sema, Helen Farias Ferreira explicou que podem solicitar o documento, pessoas jurídicas e físicas que preencham os requisitos para emissão do Certificado de Regularidade Ambiental, de acordo com as regras estabelecidas do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.

A I.N. 05/2012 estabelece em seu art 5º, que todas as empresas que realizem o transporte desses produtos são obrigadas a possuir a cópia da Autorização Ambiental, ou seja, a empresa transportadora, seja ela matriz ou filial, para cada veículo ou composição veicular utilizado no transporte.

De acordo com Helen Farias, a classificação dos Resíduos para preenchimento da Autorização é regulamentada pela Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, da Agencia Nacional de Transportes Terrestres. Segundo essa Resolução, resíduos para efeito de transporte, são substancias, soluções, misturas ou artigos que contém ou estejam contaminados por um ou mais produtos para os quais não seja prevista utilização direta, e que estejam sendo transportados para fins de despejo, incineração, ou qualquer outro processo de disposição final.

“A Sema não é mais o órgão responsável pelo controle de Resíduos Transportados entre estados porém, os resíduos movimentados somente dentro do território mato-grossense estão sujeitos a regulamentação específica por este órgão”, alertou.

Helen Farias esclareceu ainda que a Autorização não exclui as empresas do licenciamento ambiental exigido por lei. “Esse documento apenas autoriza a movimentação de resíduos perigosos entre os estados”.

Tanto a Instrução Normativa do Ibama como o Ofício Circular n° 038/2012/CGRS/SUIMIS/SEMA-MT, estão disponíveis no portal da secretaria, no endereço eletrônico:

http://www.sema.mt.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1803:autorizacao-de-transporte-de-residuos&catid=427:residuos-solidos-autorizacoescadastro&Itemid=509.

Outras informações podem ser obtidas na Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos (CGRS) da Superintendência de Infra-Estrutura, Mineração, Indústria e Serviços (Suimis), da Sema, pelo telefone (65) 3613-7302 ou pelo e-mail, cgrs@sema.mt.gov.br. (Maria Barbant/Sema-MT)


http://diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=418666