sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aterros recebem toneladas de ouro e prata por ano.


O valor dos metais empregues soma cerca de 21 mil milhões de dólares – 16 mil milhões de dólares em ouro e 4 mil milhões em prata – a cada ano e, quando os aparelhos são descartados, menos de 15% do ouro e da prata são recuperados.
O resultado da acumulação constante é que o lixo electrónico mundial contém «depósitos» de metais preciosos de 40 a 50 vezes mais ricos do que os contidos no subsolo, de acordo com dados apresentados na semana passada numa reunião organizada pela Universidade das Nações Unidas e pela Global e-Sustainability Initiative (GeSI) no Gana, África.
As quantidades de ouro e prata que vão parar ao lixo aumentam à medida que crescem as vendas de aparelhos como os tabletes, cujas vendas em 2012 deverão chegar a 100 milhões de unidades em todo o mundo, número que deverá dobrar até 2014. Produtos eléctricos e electrónicos consumiram 197 toneladas em 2001, equivalentes a 5,3% da oferta mundial do metal. Em 2011, foram 320 toneladas, com 7,7% do total disponível.
Apesar do crescimento de cerca de 15% na oferta de ouro na última década, o preço do metal disparou, aumentando cinco vezes entre 2001 e 2011, segundo o levantamento.
"Em vez de olharmos para o lixo electrónico como um fardo, precisamos de encará-lo como uma oportunidade", disse Alexis Vandendaelen, representante da Umicore Precious Metals Refining, da Bélgica, durante o evento. De acordo com os especialistas, além de melhores padrões de consumo sustentável, os sistemas de reciclagem precisam de melhorar para lidar com o novo tipo de lixo, mais valioso, porém mais difícil de trabalhar do que plástico ou papel.




http://www.abes-dn.org.br/noticias_abes_aterros_recebem_toneladas_de_ouro_prata.php

Engenheiro sanitarista



O que é ser engenheiro sanitarista?

A engenharia sanitarista é a área que trata da exploração e do uso dos recursos hídricos. Os engenheiros sanitaristas são os profissionais responsáveis pelo diagnóstico, elaboração e coordenação de projetos de saneamento básico e de obras sanitárias. O trabalho desse profissional também envolve a fiscalização, a manutenção e ampliação de projetos que melhorem a qualidade de vida da população, como os de água, sistemas de tratamento, esgoto, drenagem e irrigação pluvial, limpeza urbana e de resíduos. O trabalho dos engenheiros sanitaristas é muito importante para as áreas social, de saúde e ecológica, pois além de visar o bem estar social, também é uma forma de prevenir doenças, sempre visando a preservação e diminuição dos danos ambientais, promovendo um desenvolvimento sustentável. Os engenheiros ambientais atuam promovendo o desenvolvimento sustentável.

Quais as características necessárias para ser um engenheiro sanitarista?

Para ser um engenheiro sanitarista, são necessários conhecimentos das áreas ambiental, de hidráulica, de hidrologia e outros conceitos que serão abordados no curso de formação. Além disso, outras características interessantes são:
  • gosto pela natureza
  • interesse por questões ambientais e sociais
  • capacidade de organização
  • capacidade de observação
  • interesse pelas tecnologias e metodologias da área
  • visão de projeto
  • disciplina
  • paciência
  • responsabilidade
  • método
  • facilidade para expor situações

Qual a formação necessária para ser um engenheiro sanitarista?

Para ser um engenheiro sanitarista é necessário diploma do curso superior de Engenharia Sanitária e Ambiental, que tem a duração média de cinco anos. Esse curso tem por objetivo habilitar o profissional nas metodologias e tecnologias de projeto, diagnóstico, construção, manutenção e operação de sistemas ligados principalmente ao aproveitamento dos recursos hídricos e ao saneamento básico. Como em todas as engenharias, os primeiros dois anos de curso são voltados ao estudo de matérias básicas como matemática, física, química e biologia, e depois o ensino é voltado às matérias de sistemas hidráulicos, hidrologia, metodologias de tratamento de água, controle de poluição, geologia, topografia, qualidade da água, resíduos sólidos urbanos, entre outras que fazem parte da grade curricular do curso. Para exercer a profissão de engenheiro sanitarista é necessário registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia.

Principais atividades

  • diagnosticar problemas relacionados às redes de água e de esgoto e aos sistemas de saneamento
  • analisar e orientar o uso dos recursos das bacias hidrográficas
  • analisar a qualidade da água e diagnosticar problemas existentes, na tentativa de elaborar soluções ou métodos para atenuar os danos ambientais
  • elaboração de projetos e obras hidráulicas que visam a melhoria da qualidade de vida da população
  • fiscalização dos sistemas de tratamento de água existentes e elaboração de projetos de melhoria e ampliação
  • fiscalização dos serviços de esgoto existentes e elaboração de projetos de melhorias e ampliação
  • elaboração de projetos de preservação ambiental e controle da poluição, sempre buscando promover um desenvolvimento sustentável
  • coordenação de projetos de saneamento básico
  • construção de canais de irrigação e drenagem pluvial
  • realização de projetos de limpeza urbana e de eliminação dos resíduos sólidos da melhor forma possível, visando sempre a preservação ambiental
  • monitoramento dos projetos de saneamento básico, elaborando maneiras de estendê-lo, na tentativa de que ele atinja a maior parcela possível da população

Áreas de atuação e especialidades

  • Captação, tratamento e distribuição de água: nessa área, o profissional trabalha com a elaboração de projetos de captação dos recursos hídricos, com tecnologias e métodos de tratamento da água, além da fiscalização do tratamento e verificação da qualidade da água e de projetos de distribuição da água potável para a população, estabelecendo as melhores formas e métodos pata tal.
  • Gestão, coleta e tratamento de efluentes hídricos e atmosféricos: esta área analisa os danos ambientais, estuda os métodos de coleta e de tratamento de recursos hídricos contaminados ou poluídos, visando sempre a preservação do meio ambiente.
  • Coleta e tratamento de resíduos sólidos urbanos e industriais: área que estuda os métodos de coleta e tratamento de resíduos sólido, aplica tecnologias na tentativa de eliminar do meio ambiente a poluição gerada pela urbanização e industrialização de grandes cidades.
  • Operação de sistemas de tratamento de água e efluentes: área que é especializada em tecnologias de tratamento da água, pesquisando novos métodos e procurando evitar os danos ambientais
  • Avaliação de impactos ambientais: área responsável pela produção de relatórios de danos ambientais, procurar as causas e propor soluções para a minimização desses danos
  • Planejamento dos recursos hídricos: área responsável por planejar a utilização dos recursos hídricos e elaborar formas de economia de água e de preservação desse recurso
  • Manejo de bacias hidrográficas: área responsável por elaborar planos de exploração das bacias hidrográficas, sempre visando a preservação ambiental
  • Drenagem urbana e rural: responsável por planejar a drenagem da água em áreas urbanas e rurais
  • Educação ambiental: responsável por conscientizar a população da importância dos recursos hídricos e da necessidade de promover um desenvolvimento sustentável nesse setor

Mercado de trabalho

A necessidade de profissionais nessa área é sempre grande no Brasil, devido à precariedade dos sistemas de saneamento básico e de abastecimento de água potável. O mercado de trabalho é promissor, principalmente no setor público, pois a maioria desses serviços é de responsabilidade das prefeituras, secretarias estaduais e federais, além de órgãos de planejamento e controle ambiental. Atualmente, também cresce o número de empresas privadas preocupadas com a situação do meio ambiente e suas conseqüências a médio e longo prazo e com as pressões legais acerca da questão da poluição. Essas empresas caracterizam um novo mercado para o engenheiro sanitarista, que baseado em seus conhecimentos pode propor soluções para alguns desses problemas. As ONGs ligadas ao meio ambiente também empregam bastante na área sanitária.

Curiosidades

O patrono da engenharia sanitária no Brasil foi Francisco Saturnino de Brito (1864 - 1929), profissional que por muitos anos se dedicou à pesquisa no setor, e depois ao ensino, formando muitos profissionais de alto padrão. Seu invento mais conhecido que colaborou imensamente para a evolução da engenharia sanitária foi o tanque fluxível, utilizado no Brasil e em toda a Europa no séc XX, só abandonado na década de 70, quando foi substituído pelo cálculo das redes de esgoto baseado na tensão tratativa. Saturnino escreveu diversas obras técnicas, que foram estudadas na França, Inglaterra e nos Estados Unidos.

Onde achar mais informações?



"Profissional que é perito em assuntos sanitários"
Fonte: Redação Brasil Profissões

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dia 29/06 - Dia do Pescador

A pesca predatória retira do ambiente aquático mais do que ele consegue repor, levando a consequências desastrosas: pode limitar a produtividade pesqueira – com impacto social – e comprometer o equilíbrio ecológico. Dentre as atividades realizadas de forma ilegal, destacam-se as pescas com explosivos, a pesca com redes, e a pesca com tarrafas, espinhel, entre outras.


A biodiversidade de águas continentais e, portanto, os peixes, enfrentam distintas ameaças quanto a sua conservação. Dentre elas destacamos: a pressão exercida pela pesca - comercial e esportiva; o desmatamento de matas ciliares; o uso inadequado de terras para agropecuária; o assoreamento dos corpos d'água, a poluição de várias origens e os problemas decorrentes da introdução de espécies , já os peixes marinhos enfrentam as mesmas ameaças, com algumas variáveis distintas, como a substituição de desmatamento de matas ciliares por devastação das áreas de mangues.

O Coordenador-geral de Autorização do Uso e Gestão da Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, José Dias Neto, em entrevista à Revista das Águas, respondeu em que as circunstâncias sociais, econômicas, políticas, institucionais, etc. contribuem para que essas ameaças existam. Para ele as ameaças para conservação da biodiversidade aquática apresentam circunstâncias de distintas ordem e significância, entretanto todas são relevantes. Do ponto de vista social, é inegável a demanda crescente por alimento, emprego e renda. É indubitável, ainda, no imaginário popular, a infinita riqueza das nossas águas, ao tempo em que não existe, no seio da sociedade, uma percepção dos riscos que essas vertentes trazem para a conservação dos recursos. Agrava o quadro o fato de que não existe conhecimento, disseminado junto à sociedade, da grave situação de sobrepesca dos principais recursos pesqueiros no Brasil e no mundo.

Sob os aspectos econômicos, é forte a percepção, entre os especialistas, de que a demanda por alimento (proteína) de excelente qualidade, associada ao imediatismo ou à busca do lucro fácil, têm sido os agentes primeiros de ameaça à conservação da biodiversidade aquática. Em complementação aos aspectos anteriores, os subsídios governamentais, mascarando o ponto de equilíbrio das pescarias, contribuem para agravar o excesso no uso dos recursos pesqueiros mais importantes.

As políticas focadas na expansão da produção, sem o prévio conhecimento científico dos limites e possibilidades de exploração de cada estoque, a histórica dissociação do uso dos instrumentos de comando e controle, e econômicos (incentivos creditícios e fiscais), têm sido apontadas como fundamentais para o fracasso do uso sustentável dos recursos aquáticos.

Os aspectos institucionais têm seu papel e, certamente, o mais significativo está relacionado com a histórica fragilidade do Estado brasileiro em distintos níveis e, em especial, para enfrentar as pressões dos usuários diretos dos recursos pesqueiros. É inegável, ainda, o inadequado e, mesmo, ilegítimo sistema de representação das organizações de classe de pescadores, armadores e industriais, onde dominam lideranças que, majoritariamente, não representam ou defendem os reais interesses de seus representados. As estruturas do Estado têm se mostrado também, historicamente, despreparadas, desaparelhadas e com insuficiente orçamento para desempenharem suas missões.
É visível que o estado não conseguirá acabar com a pesca predatória, nem mesmo com a contratação de mil homens em campo, uma vez que o esquema realizado é muito grande por estes que querem usufruir de nossos recursos pesqueiros de maneiras indiscriminatórias. Vemos que somente que com educação ambiental e com incentivo a criação de peixes em cativeiros que poderemos diminuir a pressão em cima do meio ambiente e poderemos enfim comemorar este dia com mais tranquilidade.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Consequência da aprovação do novo Código Florestal.



As mudanças propostas no projeto de reforma do Código Florestal trazem, claramente, prejuízos e impactos para comunidades florestais, rurais e urbanas, ecossistemas, florestas, biodiversidade e para a própria agricultura, que depende de solo, água e clima para ser produtiva. É possível a agricultura aumentar sua produtividade sem que haja novos desmatamentos. Para isso, é preciso investir na recuperação de áreas degradadas.   

Não podemos permitir que o projeto de reforma do Código Florestal promova desmatamento, destrua ecossistemas e coloque em risco a integridade de nossas florestas, dos nossos recursos hídricos, com consequências para toda a sociedade brasileira.

O vídeo "Código Florestal" mostra de maneira simples - mas contundente - as trágicas consequências do desmatamento para a vida das pessoas, tanto no campo quanto nas cidades.
Ajude-nos a disseminar esse vídeo para o maior número de pessoas possível, por meio de blogs, link em seus perfis das redes sociais, ou mesmo conversando sobre o assunto em casa, no trabalho e com amigos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fórum Matogrossense Lixo e Cidadania

O Fórum é um espaço de discussão, proposição, sensibilização e assessoria para a gestão de resíduos sólidos nos municípios do Estado de Mato Grosso, que segue os princípios do Programa Nacional Lixo & Cidadania, envolvendo todos os segmentos da sociedade na gestão dos resíduos.Criado em 1998 pela UNICEF, em Brasília, na sede da ONU, o fórum lançou o Programa Nacional e a Campanha “Criançano Lixo Nunca Mais”, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente - MMA, após a constatação de que, em 1999, aproximadamente 45 mil crianças trabalhavam em lixões no país.
Em junho de 2000, foi implantado o Fórum Mato-Grossense “Lixo & Cidadania” pela Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEMA, atual Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA. Em 2008, com o apoio do Banco e de outras instituições, o Fórum revigorou suas ações.
O Objetivo do Fórum é contribuir para a erradicação dos lixões e reabilitação dessas áreas; promover a redução, reutilização e reciclagem de resíduos; estimular a implantação de programas de coletas seletivas nos municípios, preferencialmente em parceria com catadores; promover a reinserção social dos catadores, pela melhoria das condições de trabalho e renda; contribuir para a erradicação do trabalho infanto juvenil nos lixões e promover a inclusão social e melhoria da qualidade de vida dos catadores; fomentar e contribuir para a regulamentação da Política de Gestão de Resíduos Sólidos; implementar a Política de Resíduos Sólidos; compartilhar com a sociedade a  responsabilidade na gestão dos resíduos e pela sadia qualidade de vida da população,  sólidos; enfim, lutar pela preservação do meio ambiente através da gestão adequada e melhoria contínua dos sistemas de resíduos sólidos, garantindo o resgate da dignidade dos indivíduos envolvidos com a catação, afirmando sua cidadania.
Na gestão participativa, o enfretamento dos problemas sociais urbanos deixa de ser uma tarefa exclusiva do poder público e exige que a sociedade participe ativamente no processo de decisão. Para que ocorra a mudança de comportamento, da forma de pensar e agir, é necessário algum tempo (por se tratar de um processo). Essa transformação  se dá através da educação, que requer um longo trabalho de  sensibilização de toda a sociedade.
Fórum Mato-Grossense Lixo e Cidadania A Lei N.12.305, de 02.08.2010, Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto N. 7.404, de 23 de dezembro de 2010, determina que os Planos Integrados de Gerenciamentos de Resíduos Urbanos devem contemplar, além dos temas da gestão dos resíduos, também a inclusão dos catadores, a promoção da coleta seletiva e de sistemas de reaproveitamento,valorização da educação e comunicação ambiental.

No ano de 2010, entre outras atividades desenvolvidas pelo Fórum Estadual, citamos a implantação dos Fóruns nos municípios de Poconé, Várzea Grande, Nova Mutum, Campo ovo dos Parecis e Rosário Oeste; viabilização da participação e promoção dos catadores de materiais recicláveis no IX Festival Lixo
e Cidadania em Belo Horizonte, evento promovido pelo Fórum Estadual de Minas Gerais; realização do I Encontro Estadual dos Fóruns “Lixo e Cidadania” de Mato Grosso e do III Encontro Estadual de Catadores de Materiais Recicláveis.

Autor : Terezinha Rodrigues da Silva - SEMA


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Drenagem em áreas Urbanas


Em sistemas de drenagem muito antigos ou cujo dimensionamento e/ou ampliações não acompanharam o crescimento da área urbana e do sistema viário dos municípios, há a tendência de acumulação do material sedimentar erodido. O assoreamento do sistema de drenagem urbana atinge 40% daqueles que fazem
MAP, e é um dos importantes causadores do estrangulamento do sistema de drenagem urbana, propiciando inundações, que ocorrem em 43% dos municípios que realizam Manejo das águas Pluviais -  MAP. Sem o controle da erosão, os corpos receptores têm seu potencial de vazão diminuído com o assoreamento, criando sérios problemas por ocasião de grandes chuvas. Em 19% dos municípios com MAP, ocorre associação entre erosão e assoreamento, e em 25% deles há uma conjugação do assoreamento com as inundações.
As inundações ocorreram, predominantemente, em áreas urbanas naturalmente inundáveis por cursos d’água (61% dos municípios com declaração de ocorrência de inundações). Foram associadas, principalmente, a obstrução de bueiros e de bocas de lobo (45% dos municípios com este problema ambiental), a ocupação intensa e desordenada do solo (43% dos municípios), e a outras causas
(obras inadequadas, dimensionamento incorreto do projeto, lançamento de lixo, etc.). A gestão adequada de bacias hidrográfi cas, o controle sobre a retirada da cobertura vegetal e a ocupação do solo são fundamentais para o bom funcionamento dos sistemas de drenagem urbana. As inundações, quando associadas ao lançamento de esgoto não tratado em rios e a disposição inadequada do lixo, podem causar sérios problemas sanitários e de saúde pública, e contribuir para disseminar doenças de veiculação hídrica,
aumentando a incidência de leptospirose, de hepatites virais, de diarreias e outras.
 A leptospirose, por exemplo, é uma doença transmitida principalmente através do  contato com a água contaminada pela urina de ratos. No ano de 2008, cerca de  12% dos municípios brasileiros apresentaram casos confirmados desta doença, e em 3% ocorreram óbitos, sendo os maiores números (de casos e de óbitos) verificados nas regiões metropolitanas. Por outro lado, as taxas de internação foram mais altas no Sul do País, sobretudo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e estão associados às fortes inundações ocorridas neste ano. Ressaltamos, portanto, que a principal estratégia de controle deste tipo de doenças é o investimento em infraestrutura de saneamento.


Denise Maria Penna Kronemberger
Rodrigo da Silveira Pereira
Elpidio Antônio Venturini de Freitas
José Antônio Scarcello
Judicael Clevelario Junior

SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE


Saneamento ambiental abrange aspectos que vão além do saneamento básico, englobando o abastecimento de água potável, a coleta, o tratamento e a disposição final dos esgotos e dos resíduos sólidos e gasosos, os demais serviços de limpeza urbana, a drenagem urbana, o controle ambiental de vetores e reservatórios de doenças, a disciplina da ocupação e de uso da terra e obras especializadas para proteção e melhoria das condições de vida. Assim, este capítulo procura ressaltar a natureza transversa das questões de saneamento que se relaciona também com os demais temas apresentados no Atlas. Diversos problemas ambientais estão associados à falta ou à precariedade do saneamento, tais como: poluição ou contaminação na captação de água para o abastecimento humano, poluição de rios, lagos, lagoas,  aquíferos, doenças, erosão acelerada, assoreamento, inundações frequentes, com as consequentes perdas humanas e materiais, para mencionar apenas alguns exemplos.
Entre os serviços de saneamento, o manejo de águas pluviais (MAP) em áreas urbanas constitui um dos mais importantes, considerando o crescimento das cidades e o planejamento urbano, bem como a manutenção das condições de segurança e de saúde da população. Este serviço compreende essencialmente a coleta, o escoamento e a drenagem das águas das chuvas por equipamentos urbanos compostos por redes de drenagem subterrânea e superficial, bueiros, bocas de lobo, sarjetas, dispositivos dissipadores de energia e controle de vazão, e a posterior disposição dos efluentes em pontos de lançamento ou corpos receptores que o objetivam o escoamento rápido das águas por ocasião das chuvas, prevenindo inundações, visando à segurança e à saúde da população, além de permitir a ampliação do sistema viário. 

Denise Maria Penna Kronemberger
Rodrigo da Silveira Pereira
Elpidio Antônio Venturini de Freitas
José Antônio Scarcello
Judicael Clevelario Junior

domingo, 29 de abril de 2012

Recicle


http://fuzuedasartes.blogspot.com.br/2012/03/fuzue-de-artes-e-ideias-para-reutilizar.html?spref=bl


BLOG FUZUÊ DE ARTES E IDEIAS para Reutilizar Pallets, para decorar sua casa com Arte e ajudar o planeta!!




















Reaproveitar já deixou de ser modismo para virar uma necessidade 
há muito tempo, só uma pessoa muito sem consciência pode 
achar o contrário. E muita gente boa tem usado a criatividade
 para Artes e ideias que podem surpreender até os mais
 exigentes na área de decoração, com peças inusitadas
 e cheias de personalidade. Vejam que bacana estes 
 exemplos de peças simples mas que conferem um ar 
rústico ao ambiente de forma bem charmosa. 
Eu teria em casa, fácil. E vocês? 

Você sabe o que é Pallet?  















Então vamos lá, Pallets palavra de origem inglesa (pallet) que em
 português se escreve Pálete, é um estrado de madeira, que
 tambem pode ser confeccionado em metal ou plástico e que tem
 a finalidade de servir na movimentação de cargas como elemento
 de otimização logistica. Através do uso de empilhadeiras, a 
operação com pallets facilita os trabalhos diminuindo sobremaneira
 a utilização da mão-de-obra e economiza tempo nas estapas de
 carregamento e descarregamento de mercadorias. Outras vantagens
 com o uso dos pallets são a racionalização dos espaços de estocagem, 
diminuição dos danos em produtos, possibilidade de melhor utilização
dos espaços verticais e principalmente a redução dos custos. Os pallets
 de madeira, confeccionados basicamente com madeiras de eucalipto e
 de pinus, oferecem toda a segurança necessária tanto para armazenagem
 quanto para transporte de mercadorias. Existem os Pallets descartáveis 
como a própria palavra sugere, são pallets não retornáveis ou seja,
 acomodam uma determinada mercadoria onde o custo do pallet está
 incluso no custo da mercadoria, viaja uma vez e não volta mais, nesse 
caso acabam indo para no lixo, então por que não reutilizar este material, 
vejamos a seguir como podemos reutilizar com Arte os Pallets na decoração
da nossa casa!!


VOCÊ PODE FAZER LINDOS SOFÁS...

  
  




DIVISÓRIAS. . . 

UMA LINDA MESA DE ESCRITÓRIO. . .

UM RACK. . . 
  
 LINDAS MESAS. . .




  

 CAMAS CONFORTÁVEIS. . . 


 UM LINDO BALANÇO . . .

 Agora que estamos cheios de Fuzuê de Artes e Ideias, aproveitem e
reutilizem os Pallets!!! Lembre-se são pequenos gestos que podem ajudar 
a salvar o planeta, vamos fazer a nossa parte sempre!!
Por: Rosylene Pinto
Imagem: Google